20/06/2007

Células-Tronco: Solução X Intromissão

No início do mês de março, no Brasil, a Lei de Biossegurança, que permite entre outras coisas a pesquisa em células tronco embrionárias, foi aprovada e por maioria.
Os pesquisadores afirmam que esta autorização é necessária para a obtenção de novos tratamentos para doenças. Em tese as células-tronco extraídas de embriões têm o potencial de se transformar em qualquer tecido do organismo, sendo assim, uma possível cura para várias doenças, inclusive as genéticas.
Os opositores das pesquisas dizem que elas ferem o direito a vida, pois cada embrião é um ser humano em potencial.
Mas Afinal, quando começa a vida? A vida começa no momento da fecundação do óvulo ou na implantação do embrião no útero, ou em outro momento cientificamente verificável que será ditada pelos cientistas em biogenética?
Este debate vai além do progresso científico ainda envolve a fé religiosa, o direito a vida e o direito a saúde. Para as Igrejas cristãs, em geral, a pessoa começa desde o instante da concepção. Desde este momento, o embrião tem dignidade o valor absoluto e é sujeito de todos os direitos humanos.
O principio legal da inconstitucionalidade da proposta da pesquisa de embriões está baseada em dois preceitos da Constituição. O direito a vida e o princípio da dignidade humana. Mas a constituição também assegura que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado.
A defesa do progresso científico é legítima e necessária, mas até que ponto podemos intervir na vida humana?

Um comentário:

Anônimo disse...

Uau hein?