07/06/2007

Reflexão Sobre a Cota para Negros nas Universidades

Para a lei, todos são iguais (art. 5º da CF/88). Ingênuo engano.
Os homens são desiguais. Uma estrutura de opressão cria e alimenta as desigualdades. Dessa constatação há de partir toda tentativa deu Direito Justo:
Apreciação desigual, ante a desigualdade social e humana.
A reserva de cotas para negros nas universidades é uma solução errada para um problema maior, a pobreza, que atinge amplos setores da sociedade brasileira e, em especial, os negros.
Dizer, como alguns dizem que no Brasil somos todos negros, ou que ninguém sabe exatamente que é negro. É uma forma de não enfrentar a questão. No Brasil somos si, pobres.
A reserva de cotas acirra o preconceito assim como qualquer medida que beneficie um grupo acirra o preconceito contra esse grupo.
As cotas foram, até agora, o único mecanismo achado por algumas universidades brasileiras para resolver um problema que se agrava: o difícil acesso de negros e pobres ao ensino superior.
Em minha opinião e de modo geral, acredito que a pior opção é não fazer nada. Porque do jeito que esta não dá mais, mas que o que realmente não gosto nisto tudo é do conservadorismo travestido de humanismo.
Os negros brasileiros precisam de oportunidades. Precisam competir em igualdade de condições. A ajuda o meu ver, são os direito de cada um. Os negros brasileiros querem e devem igualdade de oportunidades e de direitos. As universidades públicas fazem de conta que todos têm as mesmas oportunidades no vestibular, o que alem de fantasioso a mais pura mentira.
Esta cota estabelece uma separação de raças e separação de raças é preconceito e um desrespeito muito grande a raça negra.
Se quiserem criar cotas, que seja então pelo nível econômico e não pela raça. Repito, querem cotas, que seja feita pelo nível econômico.



" Um homem se humilha, Se castram seu sonho, Seu sonho é sua vida, E a sua vida é trabalho, E sem o seu trabalho Um homem não tem honra E sem a sua honra Se morre, se mata." (Gonzaguinha)



"Nós somos o futuro da NAÇÃO" [Renato Russo]

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